Renovar o guarda-roupa do seu filho,
agora que ele está crescendo, é uma necessidade constante. Pudera. O primeiro
enxoval que você montou para ele já é coisa do passado. Ao comprar novas
roupas, fique atento às recomendações dos dermatologistas. Tecidos sintéticos,
por exemplo, podem causar alergias na delicada pele da criança. Outro material
que merece atenção é a lã. Em algumas crianças, os fios provocam coceira e
irritação. No calor, evite agasalhar demais o seu pequeno. Quando a pele ficar
abafada e suada, as brotoejas se instalam. Esse problema é mais comum em bebês
menores de um ano. Mas os grandinhos não estão 100% isentos e, se os pais não
adotarem os cuidados certos, podem sofrer alguns apuros.
A criança, até completar 2 anos, tem necessidade inata de sugar.
Por isso, a chupeta consegue acalmar e trazer prazer. Esse objeto, que nada
mais é do que uma imitação do bico do seio, age como um conforto emocional para
o bebê. Para alguns psicanalistas, a chupeta funciona como uma maneira saudável
de estabelecer alguns momentos de separação entre mãe e bebê, mas claro que
exageros devem ser evitados. “A chupeta pode causar transtornos ortodônticos e
na fala da criança, além de ser fonte de infecções”, Perceba se quem precisa da
chupeta é seu filho ou você. Se ele fica bem sem ela, pode ser a hora de tirar.
SEU
FILHO
A partir de agora as crianças desenvolvem um estilo de andar
ainda mais maduro. Embora não corram bem até o terceiro ano, a maioria já é
capaz de se mover com grande eficiência. Esse aumento de velocidade vai gerar
novos desafios para os pais, uma vez que as crianças ainda não sabem quais são
os locais mais seguros para correr – e não são muito bons em parar rapidamente
para evitar quedas. Joelhos ralados são um clássico nesta fase. Sempre que seu
filho for brincar num terreno mais complicado (daqueles que você já sabe que
ralam), coloque uma calça pra proteger melhor. E, se cair, água e sabão nele e
um anti-séptico nele. Mostre que quedas são normais. Você é o espelho por meio
do qual ele vê o mundo. Se você se apavora cada vez que ele rala o joelho, ele vai
se apavorar também.
COMO
AJUDAR
A Associação Brasileira de Odontopediatria e o Ministério da
Saúde recomendam que a o limite para o uso da chupeta aconteça – no máximo! –
até os 3 anos. A idéia é estimular outros interesses do seu filho para que ele,
sozinho, perca a vontade da chupeta. Não é incomum a chupeta cair da boca da
criança, e a mãe correr para limpá-la e colocá-la de volta, quando a criança
nem notou ou não deu importância por estar sem o “bico”. Converse com o
pediatra para acertar a melhor estratégia de retirada, que deve ser combinada
também com a escola. Mas, se seu filho vai ganhar um irmãozinho em breve,
talvez não seja o melhor momento de privá-lo da chupeta. Não é bom deixar seu
filho com ela até muito além dos 3, mas, em certos casos, a pressa pode
acarretar o efeito contrário.
PREOCUPAÇÕES
COMUNS
Pode acontecer de o sono de seu filho estar mais agitado nesta
fase. Talvez ele ainda tire uma soneca na parte da tarde dormindo de 2 a 3
horas, mas algumas crianças começam a não querer mais dormir nesse horário. Se
seu filho pulou a soneca, mas não ficou irritado ao longo do dia por causa
disso, não é preciso insistir. Pode ser que surjam dificuldades para adormecer,
assim como pesadelos e terrores noturnos. No caso do terror, existe um componente
genético, e os sintomas podem durar até os 7 anos. Excesso de cansaço e
episódios como entrada na escola, separação ou morte de um ente querido podem
servir de gatilho. Não há muito o que fazer durante os episódios, pois, ainda
que esteja de olhos arregalados, a criança está dormindo. Procure diminuir as
situações de estresse durante o dia. Massagens antes de dormir e rituais
calmantes, como colocar uma música suave na hora de dormir podem ajudar.
VOCÊ
Apesar de ser muito gostoso ver o filho conquistar o mundo, essa
é uma fase em que você pode se sentir um tanto quanto exausto. Seu filho está
sempre se mexendo: além de andar e correr, ele trepa nas cadeiras, escala
móveis, puxa a toalha de mesa, esvazia prateleiras e armários. Não tem noção do
perigo. Não há como proibir que ele faça suas explorações, mas procure manter o
ambiente o mais seguro possível: troque toalhas de mesa por jogos americanos,
coloque os vasos chineses em prateleiras fora do alcance, mantenha armários de
produtos de limpeza e de remédios bem trancados. No playground, esteja sempre
por perto. Seu filho usa muito a palavra “não” e os ataques de birra podem ser freqüentes.
Não é nada pessoal, apenas uma fase afirmação. Morder os amiguinhos, arranhar e
chutar pode acontecer. Seja firme com o que não for permitido, mas demonstre
afeto. Seu filho continua te amando, pode ficar tranqüilo.
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