terça-feira, 7 de julho de 2020

1 ano e 9 meses

Renovar o guarda-roupa do seu filho, agora que ele está crescendo, é uma necessidade constante. Pudera. O primeiro enxoval que você montou para ele já é coisa do passado. Ao comprar novas roupas, fique atento às recomendações dos dermatologistas. Tecidos sintéticos, por exemplo, podem causar alergias na delicada pele da criança. Outro material que merece atenção é a lã. Em algumas crianças, os fios provocam coceira e irritação. No calor, evite agasalhar demais o seu pequeno. Quando a pele ficar abafada e suada, as brotoejas se instalam. Esse problema é mais comum em bebês menores de um ano. Mas os grandinhos não estão 100% isentos e, se os pais não adotarem os cuidados certos, podem sofrer alguns apuros. 

A criança, até completar 2 anos, tem necessidade inata de sugar. Por isso, a chupeta consegue acalmar e trazer prazer. Esse objeto, que nada mais é do que uma imitação do bico do seio, age como um conforto emocional para o bebê. Para alguns psicanalistas, a chupeta funciona como uma maneira saudável de estabelecer alguns momentos de separação entre mãe e bebê, mas claro que exageros devem ser evitados. “A chupeta pode causar transtornos ortodônticos e na fala da criança, além de ser fonte de infecções”, Perceba se quem precisa da chupeta é seu filho ou você. Se ele fica bem sem ela, pode ser a hora de tirar.

SEU FILHO
A partir de agora as crianças desenvolvem um estilo de andar ainda mais maduro. Embora não corram bem até o terceiro ano, a maioria já é capaz de se mover com grande eficiência. Esse aumento de velocidade vai gerar novos desafios para os pais, uma vez que as crianças ainda não sabem quais são os locais mais seguros para correr – e não são muito bons em parar rapidamente para evitar quedas. Joelhos ralados são um clássico nesta fase. Sempre que seu filho for brincar num terreno mais complicado (daqueles que você já sabe que ralam), coloque uma calça pra proteger melhor. E, se cair, água e sabão nele e um anti-séptico nele. Mostre que quedas são normais. Você é o espelho por meio do qual ele vê o mundo. Se você se apavora cada vez que ele rala o joelho, ele vai se apavorar também.

COMO AJUDAR
A Associação Brasileira de Odontopediatria e o Ministério da Saúde recomendam que a o limite para o uso da chupeta aconteça – no máximo! – até os 3 anos. A idéia é estimular outros interesses do seu filho para que ele, sozinho, perca a vontade da chupeta. Não é incomum a chupeta cair da boca da criança, e a mãe correr para limpá-la e colocá-la de volta, quando a criança nem notou ou não deu importância por estar sem o “bico”. Converse com o pediatra para acertar a melhor estratégia de retirada, que deve ser combinada também com a escola. Mas, se seu filho vai ganhar um irmãozinho em breve, talvez não seja o melhor momento de privá-lo da chupeta. Não é bom deixar seu filho com ela até muito além dos 3, mas, em certos casos, a pressa pode acarretar o efeito contrário.


PREOCUPAÇÕES COMUNS
Pode acontecer de o sono de seu filho estar mais agitado nesta fase. Talvez ele ainda tire uma soneca na parte da tarde dormindo de 2 a 3 horas, mas algumas crianças começam a não querer mais dormir nesse horário. Se seu filho pulou a soneca, mas não ficou irritado ao longo do dia por causa disso, não é preciso insistir. Pode ser que surjam dificuldades para adormecer, assim como pesadelos e terrores noturnos. No caso do terror, existe um componente genético, e os sintomas podem durar até os 7 anos. Excesso de cansaço e episódios como entrada na escola, separação ou morte de um ente querido podem servir de gatilho. Não há muito o que fazer durante os episódios, pois, ainda que esteja de olhos arregalados, a criança está dormindo. Procure diminuir as situações de estresse durante o dia. Massagens antes de dormir e rituais calmantes, como colocar uma música suave na hora de dormir podem ajudar.

VOCÊ
Apesar de ser muito gostoso ver o filho conquistar o mundo, essa é uma fase em que você pode se sentir um tanto quanto exausto. Seu filho está sempre se mexendo: além de andar e correr, ele trepa nas cadeiras, escala móveis, puxa a toalha de mesa, esvazia prateleiras e armários. Não tem noção do perigo. Não há como proibir que ele faça suas explorações, mas procure manter o ambiente o mais seguro possível: troque toalhas de mesa por jogos americanos, coloque os vasos chineses em prateleiras fora do alcance, mantenha armários de produtos de limpeza e de remédios bem trancados. No playground, esteja sempre por perto. Seu filho usa muito a palavra “não” e os ataques de birra podem ser freqüentes. Não é nada pessoal, apenas uma fase afirmação. Morder os amiguinhos, arranhar e chutar pode acontecer. Seja firme com o que não for permitido, mas demonstre afeto. Seu filho continua te amando, pode ficar tranqüilo.


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