O MITO DA CAVERNA / PLATÃO (VERSÃO EM QUADRINHOS POR MAURICIO DE SOUZA)
Platão acreditava que este mundo em que vivemos não passa de
uma cópia imperfeita de um outro mundo perfeito que ele chamava
de mundo das idéias. Aqui no mundo das aparências
permanecemos presos às ilusões, às imagens, às opiniões, às falsas
promessas, portanto, a tudo que aprisiona o indivíduo no erro.
Através do mito da caverna ele ressalta o papel da filosofia de
libertar o ser humano desses grilhões que o aprisionam, trazendo-o
para a luz da verdade. Para Platão, o conhecimento da verdade
proporcionado pela filosofia nos transporta do mundo das
aparências para o mundo das idéias; da caverna para a liberdade; da
alienação para a consciência; da morte para a vida.
Uma perspectiva que o mito da caverna dá é que a todo tempo estamos em uma caverna, ou seja, estamos na escuridão que é a ignorancia, pois nunca sabemos tudo o que queremos. Por exemplo, quando temos que ler um livro, mas ainda não o lemos, sabemos que nele há um conhecimento, a luz do sol pode assim ser interpretada, entretanto, ainda não foi-nos desvendado aquele conhecimento porque ainda não saimos da carverna, ainda não aprendemos o que ele tem a ensinar. Contar, aquilo que aprendemos deste livro seria voltar a caverna e tentar libertar os que estão ali. Isto vale para qualquer conhecimento que queiramos ter. Pode também ser nossa vida acadêmica; graduação, mestrado, doutorado.... sempre entrando e saindo de uma caverna...
Isto é apenas uma perspectiva de interpretação. Há uma outra dica, os bons e atenciosos professores de filosofia preferem dizer alegoria da caverna, pois o termo mito é muitas vezes compreendido erroneamnete.
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