Avalie se a sua
escola promove situações bem planejadas que garantam o desenvolvimento integral
das crianças e a interação entre elas.
VERÔNICA FRAIDENRICH
Correr, pular corda,
dançar, fingir ser um super-herói ou viajante de uma aeronave espacial e
rabiscar com lápis coloridos é comum no dia a dia das crianças. Quando duas ou
mais se juntam, as brincadeiras fluem espontaneamente e a interação ocorre sem
problemas. Por isso, na creche e na pré-escola, momentos como esses devem ser
não só valorizados como também incorporados á rotina de forma sistemática.
Porém não basta deixar que o improviso dê o tom. Ao Contrário, somente um
planejamento detalhado da rotina fará com que a educação infantil atinja os
seus objetivos.
“Para garantir um bom
atendimento nesse segmento, os gestores precisam ter consciência da importância
de cada uma das atividades e brincadeiras no desenvolvimento cognitivo e
emocional das crianças”,
De fato, a brincadeira
proporciona diversos benefícios nessa faixa etária, estimulando capacidades
como a atenção, a memória e a imaginação. Permite , também, amadurecer no
relacionamento social por meio do contato com os colegas e adultos que não são
do círculo familiar, “ É dessa forma que a criança começa a compreender algumas
regras de convívio e os papeis sociais, é importante ter intencionalidade no
uso de cada espaço e material pedagógico, para tomar enriquecedores as
experiências e vivências dos pequenos”.
Não é uma tarefa simples
para a equipe gestora dar a atenção devida á Educação Infantil, principalmente
quando a escola também oferece o Ensino Fundamental. “Quando as duas etapas
coexistem, é comum priorizar as turmas de alfabetização”.
A pesquisa A gestão da educação infantil no brasil- realizada
ano passado pela Fundação Carlos Chagas ( FCC ) a pedido da Fundação Victor
Civita ( FVC ), ambas em São Paulo – constatou que as pré-escola com melhores
indicadores de qualidade funcionam em instituições exclusivas para a faixa
etária de 4 a 6 anos, sem compartilhar espaço com outros segmentos.
Além disso, muitas creches
e pré-escolas reproduzem o modelo curricular em que a divisão de conteúdos por
áreas do conhecimento é regra- o que não condiz com os objetivos de
aprendizagem para os menores.
“Desse modo, corre-se o
risco de reduzir a Educação Infantil á simples preparação para o 1º. Ano”.
O estudo da FVC mostrou
também que, mantidas as mesmas condições de estrutura, as creches e pré-escolas
que fazem a auto avaliação do seu trabalho chegam a melhores resultados do que
não costumam usar esse procedimento. Infelizmente, os indicadores da Qualidade
na Educação Infantil, do Ministério da Educação (MEC) – ferramenta de avaliação
que envolve os professores, os funcionários e as famílias no diagnostico do
atendimento realizado- ainda é pouco realizado.
Nesta reportagem, selecionamos
cinco eixo da Educação Infantil- Conhecimento de Si e do Mundo, Linguagem Oral
e Escrita, Diferentes Meios de Expressão, Cuidado e Higiene e Recursos
Tecnológicos – para mostrar a importância de cada um deles. Fizemos também,
com a ajuda de especialista nessas
áreas, um check-list para vocês, professores, certificarem – se de que esses
conteúdos estão garantidos e sendo trabalhados. A ideia é que, com base neles,
vocês elaborem novos questionários que tratem dos outros eixos previstos nas
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, também do MEC, como
conhecimentos Matemáticos, Mundo Físico e Social, Tempo e Natureza,
Biodiversidade e Sustentabilidade da vida na Terra, Vivência Ética e Essências e Manifestações e tradições
Culturais Brasileiras.
EXERCÍCIO 1: Clicar na Imagem e resolva a
questão.
Trabalho em Grupo |
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